Na véspera do encontro com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (Servo do Povo, centro), e outros líderes europeus, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), solicitou no domingo (17.ago.2025) que o ucraniano renunciasse à Crimeia e não ingressasse na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
Trump afirmou em publicação na rede social Truth Social que Zelensky pode acabar com a guerra “quase imediatamente” se desejar. “Ou pode continuar lutando”, escreveu.
O presidente americano recordou quando a Crimeia foi anexada pelos russos, em 2014, durante o governo de Barack Obama (Partido Democrata), sem nenhuma oposição. Ele argumentou que a região permaneça com a Rússia. Declarou que outra condição para a paz é que a Ucrânia não entre na Otan.
Ele destacou que a Rússia já apresentava essas exigências em 2014 e afirmou que “algumas coisas nunca mudam”.
Trump se encontrou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, na sexta-feira (15 de agosto). Ambos avaliaram o diálogo como produtivo. Na segunda-feira seguinte (18 de agosto), o presidente dos Estados Unidos realizará uma reunião com Zelensky e outros líderes europeus.
Além do ucraniano, estarão na Casa Branca a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; o secretário-geral da Otan, Mark Rutte; os primeiros-ministros do Reino Unido, Keir Starmer (Partido Trabalhista, centro-esquerda), da Alemanha, Friedrich Merz (União Democrata-Cristã, centro-direita), e da Itália, Giorgia Meloni (Irmãos da Itália, direita); bem como os presidentes da França, Emmanuel Macron (Renascença, centro), e da Finlândia, Alexander Stubb (Partido da Coalizão Nacional, centro-direita).
Trump afirmou, em publicação na Truth Social, que nunca havia recebido tantos líderes europeus simultaneamente.
Trump e Zelensky conversaram por telefone na sexta-feira (15.ago) e indicaram que um acordo de paz pode estar próximo. Ambos afirmaram que o próximo passo deverá ser uma reunião trilateral com a presença de Putin.
Putin solicitou que a Ucrânia e os aliados europeus evitem “provocações e intrigas nos bastidores” e defendeu a necessidade de assegurar o “progresso emergente” nas negociações.
Fonte por: Poder 360