Uber e 99 confirmam retorno do mototáxi em São Paulo para 11 de dezembro

Anúncio ocorre mesmo com a desaprovação do prefeito Ricardo Nunes, que afirma que transporte de passageiros por moto aumenta acidentes.

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Uber e 99 anunciam que vão iniciar o serviço de motoapps na cidade de São Paulo em 11 de dezembro, mesmo que a Prefeitura não regulamente o modal

Uber e 99 anunciam que vão iniciar o serviço de motoapps na cidade de São Paulo em 11 de dezembro, mesmo que a Prefeitura não regulamente o modal

Uber e 99 lançam serviço de motoapps em São Paulo

As empresas de transporte por aplicativo, Uber e 99, anunciaram que iniciarão o serviço de motoapps em São Paulo no dia 11 de dezembro, mesmo sem a regulamentação da Prefeitura. O Estadão tentou obter uma resposta da gestão municipal sobre o prazo, mas não obteve retorno. Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional a lei paulista que permitia que os municípios decidissem sobre o transporte individual de passageiros por motocicletas.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) é um crítico do transporte de passageiros por moto, alegando que isso aumenta o número de acidentes de trânsito. No entanto, o setor defende que adota protocolos de segurança. Quando as empresas começaram a oferecer o serviço, mesmo com a proibição da Prefeitura, Nunes as chamou de irresponsáveis.

Propostas de regulamentação das empresas

O Tribunal de Justiça de São Paulo já havia estabelecido um prazo de 8 de dezembro para que a Prefeitura regulamentasse o mototáxi e o motoapp. Em um anúncio recente, Uber e 99 apresentaram uma proposta de regulamentação que inclui a exigência de que os condutores tenham pelo menos 21 anos e realizem treinamentos presenciais periódicos. As empresas afirmaram que implementarão essas normas desde o início das operações, independentemente das exigências da gestão municipal.

Medidas a serem adotadas pelas empresas

Conclusão sobre a regulamentação do transporte por moto

Desde 2023, o prefeito Ricardo Nunes tenta barrar o transporte de passageiros por moto na capital. Recentemente, ele criticou a decisão do STF, expressando sua preocupação com a segurança das pessoas. Nunes argumenta que a lei federal delega aos municípios a competência de regular o mototáxi, e considera a decisão do STF uma invasão de competência.

Fonte por: Jovem Pan

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