Uberização, CLT demonizada e Venezuela: análise da 1ª fase da Fuvest
Mais de 111 mil candidatos se inscrevem para as 8.147 vagas de um dos processos seletivos mais disputados do Brasil.
Prova da Fuvest 2026 aborda temas contemporâneos
No último domingo (23), ocorreu a primeira fase da Fuvest 2026, o vestibular da Universidade de São Paulo (USP). O exame trouxe questões que exploraram a interpretação do mercado de trabalho no Brasil, abordando temas como a “uberização” do trabalho e a percepção negativa de empregos regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) entre jovens.
Com um total de 111.480 inscritos, a Fuvest oferece 8.147 vagas, consolidando-se como um dos processos seletivos mais concorridos do país. O exame consistiu em 90 questões de múltipla escolha, e a única leitura obrigatória que não foi abordada foi “Nebulosa”, de Narcisa Amália. A obra mais citada nas questões foi “Caminho de Pedras”, de Rachel de Queiroz.
Conteúdos abordados na prova
Além dos temas relacionados ao mercado de trabalho, a prova também destacou a importância do papel dos professores na conscientização dos alunos sobre as diferenças sociolinguísticas no Brasil. Uma das questões fez referência ao livro “Verdade Tropical”, uma obra de memórias do cantor Caetano Veloso.
Considerações finais sobre a Fuvest 2026
A primeira fase da Fuvest 2026 não apenas desafiou os candidatos com questões de interpretação, mas também refletiu sobre questões sociais e culturais relevantes no Brasil contemporâneo. A diversidade de temas abordados demonstra a importância de uma formação crítica e consciente para os futuros estudantes da USP.
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Redação
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