União Brasil considera expulsão de Celso Sabino por não deixar governo Lula

Ministro descumpre prazo na Esplanada e enfrenta processo de infidelidade partidária; futuro na sigla será decidido na próxima semana.

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O ministro Celso Sabino participa da inauguração do Parque Linear da nova Doca

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União Brasil Avalia Expulsão de Celso Sabino

O União Brasil se reunirá na próxima semana para discutir a possível expulsão do ministro do Turismo, Celso Sabino, do partido. A decisão pode ser motivada pela permanência de Sabino no cargo, que contraria a decisão da sigla de se afastar da base de apoio do governo Lula.

Embora tenha anunciado sua saída e enviado uma carta de demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Sabino continua à frente do Ministério do Turismo. O prazo para sua saída já expirou, e ele concluiu compromissos oficiais, incluindo cerimônias para a COP 30 em Belém (PA), onde reafirmou sua lealdade a Lula.

Motivos para a Expulsão

A resistência de Celso Sabino em deixar o cargo é vista por alguns membros do União Brasil como uma infidelidade partidária. Isso levou a um pedido formal de expulsão protocolado por um filiado. O deputado Fábio Schiochet foi designado como relator do caso, mas ainda não finalizou seu parecer.

A expectativa é que, se Sabino não deixar o governo até a próxima semana, o presidente do União Brasil, Antônio Rueda, convoque uma reunião da executiva para deliberar sobre a expulsão.

Consequências da Permanência no Cargo

A permanência de Celso Sabino no governo é atribuída à visibilidade que o Ministério do Turismo oferece, o que pode beneficiar uma futura candidatura ao Senado pelo Pará. Essa mesma motivação se aplica a André Fufuca, do PP, que permanece como ministro do Esporte, apesar da decisão da federação União-Progressistas de adotar uma postura independente em relação ao governo.

Conclusão

A situação de Celso Sabino no governo e sua relação com o União Brasil continuam a gerar discussões internas. A próxima reunião do partido será crucial para definir os próximos passos e a possível expulsão do ministro.

Fonte por: Jovem Pan

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