União Europeia divulga estratégia para usar ativos russos congelados
Ajuda financeira para Ucrânia será direcionada a investimentos em defesa e “recursos urgentes”
Comissão Europeia propõe uso de ativos russos para financiar Ucrânia
A Comissão Europeia apresentou uma proposta para utilizar os ativos russos congelados como fonte de financiamento para a Ucrânia. O plano prevê um empréstimo que a Ucrânia começaria a pagar somente após receber reparações de guerra da Rússia.
O valor total do empréstimo é de 210 bilhões de euros, a serem pagos em parcelas até 2030, com o primeiro montante de 90 bilhões de euros a ser disponibilizado nos próximos dois anos.
Objetivos da ajuda financeira
Segundo a Comissão, o objetivo principal dessa ajuda é garantir que a Ucrânia tenha acesso a recursos financeiros urgentes e apoiar suas capacidades industriais de defesa. O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que as necessidades financeiras de Kiev até 2027 superem 137 bilhões de euros, com mais de 60% do orçamento de 2026 destinado à defesa.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, afirmou que a União Europeia continuará a ser um parceiro firme da Ucrânia e que essa proposta aumentará os custos da guerra para a Rússia.
Reações e preocupações
Apesar do apoio de alguns países, a proposta enfrenta críticas, especialmente da Bélgica, que considera o uso de ativos russos congelados como uma opção arriscada. O governo belga pede garantias de que outros países do bloco cobrirão eventuais custos de ações judiciais da Rússia relacionadas a essa transação.
Por outro lado, França e Alemanha demonstram apoio à proposta, afirmando que as preocupações da Bélgica estão sendo consideradas, mas não acreditam que a operação represente um confisco.
Conclusão e próximos passos
A proposta da Comissão Europeia ainda precisa ser debatida entre os Estados-Membros, e as divergências devem ser resolvidas para que o plano avance. A pressão sobre a Rússia é vista como uma estratégia necessária, e líderes europeus destacam a urgência da medida para apoiar a Ucrânia em meio ao conflito.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação
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