Unidos, 12 governadores e cinco partidos articulam estratégia alinhada à direita para 2026

A decisão se encontra entre lançar as siglas e divulgar os nomes dos candidatos, ou tentar um nome único para o segundo turno. Leia no Poder360.

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(Imagem de reprodução da internet).

O jantar na residência do presidente da União Brasil, Antonio de Rueda, na terça-feira (19.ago.2025), serviu como ponto de partida para a direita e centro-direita iniciarem a organização para a eleição presidencial de 2026. Estavam presentes 12 governadores de Estado e presidentes nacionais de 5 partidos, muitos com ministérios no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Existem duas estratégias em discussão. A primeira consiste em cada um dos cinco partidos apresentar um nome próprio para a disputa pelo Palácio do Planalto e, em seguida, todos os partidos apoiarem o vencedor no segundo turno, possivelmente Luiz Inácio Lula da Silva, que já manifestou intenção de buscar a reeleição. A outra alternativa seria a união da direita e da centro-direita no primeiro turno, com o lançamento de um candidato conjunto, que poderia ser o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A iniciativa organizada por Rueda ocorreu no bairro Lago Sul, área nobre de Brasília. Estiveram presentes os seguintes governadores:

No jantar estavam presentes os vice-governadores da Paraíba, Lucas Ribeiro, e do Distrito Federal, Celina Leão (PP). O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), também compareceu.

Os presidentes dos 5 partidos foram estes:

A presença de senadores e deputados de diversos partidos foi notável. A atmosfera das falas refletiu que a direita e a centro-direita buscam se reorganizar, considerando que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deverá ser condenado pela acusação de tentativa de golpe de Estado e permanecerá inelegível.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), é um dos que defendem que cada partido apresente um candidato próprio na disputa pela presidência em 2026. Ele próprio é pré-candidato.

O presidente do PSD, Gilberto Kassab, também defende a proposta de que cada sigla apresente seu candidato, a menos que o nome pudesse ser Tarcísio de Freitas — que, nesse caso, poderia unificar todo o campo anti-PT e anti-Lula.

Fonte por: Poder 360

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