Varejo nos EUA registra aumento de 0,5% em julho

As vendas no varejo dos EUA subiram 0,5% em julho, após terem crescido 0,9% em junho, revisado do crescimento anterior de 0,6%. Os dados são do Departamento de Comércio e foram divulgados nesta sexta-feira (15.ago.2025).

O desempenho das vendas no varejo dos EUA em julho foi inferior ao previsto, indicando uma redução na intensidade dos gastos do consumidor, antecipando a importante reunião do Fed em setembro.

Economistas preveram que as vendas no varejo, que em grande parte não são corrigidas pela inflação, aumentariam 0,6%.

O volume mais elevado de vendas no varejo dos Estados Unidos pode frequentemente ser utilizado como um indicador da confiança que o consumidor americano tem na economia, o que, por sua vez, pode influenciar a forma como o Federal Reserve aborda possíveis cortes nas taxas de juros em 2024.

Em julho, as divulgações indicaram que os custos de importação aumentaram 0,4% em relação ao mês anterior, superior à expectativa de 0,1%, ao mesmo tempo em que os custos de exportação subiram 0,1%, desacelerando da taxa de 0,5% observada no mês anterior.

O Banco Central manteve sua taxa de juros de referência na faixa atual de 5,25% a 5,50% desde julho passado, justificando a decisão pelas incertezas em relação à inflação decorrentes da aplicação de tarifas pelo governo de Donald Trump (republicano) sobre importações da maioria dos parceiros comerciais do país.

Isso provocou Trump, que consistentemente solicitou tarifas menores ao criticar a postura prudente do presidente do Fed, Jerome Powell.

O baixo volume de contratações no início do mês, aliado a um relatório positivo sobre os preços ao consumidor no início da semana, fez com que o mercado avaliasse a possibilidade de um corte nas taxas em setembro, especialmente após o Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, sugerir que o Fed deveria considerar um corte de 50 pontos-base na taxa de juros.

Um relatório de preços ao produtor, com dados mais aquecidos do que o previsto na quinta-feira (14.ago.2025), diminuiu essas expectativas, e, embora um corte de 25 pontos-base ainda seja amplamente esperado, um corte maior agora foi amplamente descartado.

Com informações do Investing.com Brasil.

Fonte por: Poder 360