Zema afirma que Eduardo Bolsonaro deve repensar sua atuação nos EUA

Governador de Minas critica alianças do deputado com Washington e defende prioridade ao interesse nacional.

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), criticou no sábado (16.ago.2025) a condução política do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em relação ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano).

Em entrevista à CNN Brasil, Zema defendeu que o interesse nacional deve prevalecer sobre qualquer projeto pessoal. “Estamos falando, de um lado, de 210 milhões de brasileiros. Será que alguém é mais importante do que esta nação? Na minha opinião, há um erro caso você conduza a questão nesse sentido, primeiro deve vir o Brasil.”

Eduardo reside nos Estados Unidos desde 27 de fevereiro. No país, o congressista articula sanções ao Brasil. Ele recentemente declarou esperar que o país norte-americano aplique mais punições a autoridades brasileiras ou eleve as tarifas, atualmente em 50%, sobre produtos nacionais.

Zema proferiu a declaração após evento em São Paulo onde anunciou sua pré-candidatura à Presidência da República para 2026.

Após o discurso, Zema comentou sobre o cenário de múltiplas candidaturas no campo da direita para 2026. “O cenário que eu vejo é a direita caminhar com vários pré-candidatos e lá na frente, no 2º turno, todos estarão juntos”, afirmou.

O governador de Minas Gerais considerou Jair Bolsonaro (PL), que permanece inelegível até 2030 e é réu por tentativa de golpe de Estado, como “o maior nome da direita” no Brasil.

Zema declarou sua solidariedade com o ex-chefe do Executivo e reiterou a crítica à atuação de ministros do Supremo Tribunal Federal.

“Me solidarizo com ele [Bolsonaro] e percebo que no Brasil existe essa perseguição política em que alguns ministros do Supremo, em vez de se dedicarem a questões importantes, se dedicam a perseguir adversários políticos do governo, e pior, praticando atos totalmente detestáveis em termos jurídicos”, afirmou.

Fonte por: Poder 360

Sair da versão mobile