ANP determina fim da exploração de petróleo no Campo de Peregrino
A ANP detectou “situações de risco grave e iminentes”, o que impacta a produção de 100 mil barris por dia no Campo de Peregrino.

A ANP determinou a suspensão das atividades do FPSO Peregrino, navio-plataforma operado pela Equinor em colaboração com a Prio no Campo de Peregrino, na Bacia de Campos.
A ação eleva a produção a aproximadamente 100.000 barris de petróleo por dia. Consulte o documento relevante (PDF – 455 kB) divulgado nesta segunda-feira (18.ago.2025).
A ANP identificou situações de risco grave e iminente referentes à documentação de segurança, análise de risco e ao sistema de dilúvio da plataforma. A empresa comunicou que a Equinor já iniciou os reparos necessários, com previsão de conclusão entre 3 e 6 semanas.
A empresa brasileira detém 40% de participação na unidade e está em processo de adquirir os 60% restantes por US$ 3,35 bilhões. O encerramento da transação está previsto para o início de 2026 e depende da aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
As ações da Prio apresentaram queda de aproximadamente 5% na B3 nesta manhã.
Revezamento se dá após vitória no pré-sal.
A ocorrência se dá poucos dias após a empresa vencer o leilão de venda de 500.000 barris de petróleo do campo de Atapu, no pré-sal da Bacia de Santos. O processo foi conduzido pela PPSA (Prê-Sal Petróleo S.A.).
A disputa ocorreu em reunião fechada, com abertura de ofertas em tempo real e oportunidade de lances por voz. Participaram representantes de 6 empresas: Galp, PetroChina, Petronas, TotalEnergies, Petrobras e Prio.
Em março, a PPSA realizou a segunda venda spot do campo de Itapu em 2025, com a comercialização de duas cargas de 500 mil barris. Em junho, promoveu o quinto Leilão de Petróleo da União na B3, com a venda de 74,5 milhões de barris – a maior quantidade já leiloada.
A PPSA é responsável pela gestão da parte da União nos contratos de partilha dos campos de pré-sal. O governo tem utilizado as receitas provenientes da venda de petróleo como fonte suplementar para diminuir o déficit fiscal em 2025.
Fonte por: Poder 360