Câmara de SP aprova regulamentação do mototáxi por aplicativo em 1º turno

Texto será submetido a nova votação; proposta de placa vermelha gera divisão entre vereadores.

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(Imagem de reprodução da internet).

Aprovação do Projeto de Lei sobre Mototáxi em São Paulo

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, na noite de quinta-feira (4), em primeiro turno, um projeto de lei que regulamenta o serviço de mototáxi por aplicativos na cidade. A proposta recebeu 29 votos a favor e 9 contra.

O texto agora será submetido a uma segunda votação, prevista para a próxima segunda-feira (8), às 15h. O projeto, que tem como relator o vereador Paulo Frange (MDB), estabelece requisitos mínimos para a regulamentação da atividade, tanto para as empresas quanto para os condutores.

Principais Exigências do Projeto

Entre as principais determinações do projeto, destaca-se a obrigatoriedade do registro do veículo na categoria aluguel (placa vermelha) e a exigência de um curso de formação para os motociclistas. Durante a sessão, alguns vereadores expressaram críticas à obrigatoriedade da placa vermelha, argumentando que isso gera mais burocracia sem garantir a segurança dos trabalhadores.

O relator do projeto também incluiu a exigência de que os aplicativos contratem um seguro de responsabilidade civil e cobertura para sinistros.

Restrições de Circulação

O projeto proíbe a circulação de motocicletas para o transporte individual em diversas situações, incluindo:

Requisitos para Condutores de Mototáxi

O projeto também estabelece que os condutores de mototáxi devem se cadastrar previamente, seguindo as normas do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Os requisitos para o cadastro incluem:

Contexto da Regulamentação

Desde o início de 2025, a prefeitura de São Paulo e as plataformas de aplicativos têm enfrentado uma disputa judicial sobre a permissão do serviço de mototáxi na cidade. As empresas alegam que uma lei federal autoriza a prestação do serviço, enquanto a prefeitura editou um decreto municipal que proíbe a atividade, citando riscos para os usuários.

Em setembro, o STF suspendeu a legislação que proibia o serviço, e o TJ-SP declarou a inconstitucionalidade da proibição. A Justiça deu um prazo de 90 dias para a prefeitura regulamentar o serviço, que termina na próxima quinta-feira (11). As empresas Uber e 99 anunciaram que retomarão a prestação do serviço na próxima semana.

Fonte por: CNN Brasil

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