Número de abrigos para mulheres vítimas de violência aumenta em cerca de 58% em SP

O governo de São Paulo expande a rede de proteção, com 41 abrigos que podem receber até 682 mulheres e seus filhos.

16/08/2025 10:44

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(Imagem de reprodução da internet).

Em agosto, mês de conscientização e combate à violência contra a mulher, a SEDS (Secretaria de Desenvolvimento Social) do Estado de São Paulo apresenta um balanço da implementação do Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres Vítimas de Violência. Na gestão atual, de 2023 a 2025, houve um aumento de 57%, totalizando 41 abrigos com capacidade para atender 682 pessoas.

De 15 abrigos inaugurados nesta gestão, 6 são unidades regionais, isto é, estão instalados em um município específico, mas atendem 30 cidades e possuem capacidade para receber até 120 pessoas. Os outros 9 abrigos são municipais e totalizam 140 vagas. Já os abrigos inaugurados em gestões anteriores somam 26 unidades, sendo 23 municipais, com 362 vagas, e 3 regionais, com capacidade para atender 60 pessoas de 18 municípios.

Os serviços visam atender mulheres em situação de ameaça ou risco à sua integridade física decorrente de violência doméstica e familiar, que causem lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico ou prejuízo moral. Nos abrigos, cuja localização é confidencial, as mulheres e seus filhos menores de 18 anos podem permanecer por seis meses, com possibilidade de prorrogação pelo mesmo período. Distantes de seus agressores, elas recebem moradia e alimentação, além de serem encaminhadas para tratamento de saúde e orientadas sobre trabalho e renda. O intuito é que possam se reorganizar profissional e financeiramente em direção à independência e autonomia.

Ampliar essa rede de apoio é um passo fundamental para assegurar a segurança e a dignidade de mulheres em situação de violência. Os centros de acolhimento oferecem uma oportunidade de reinício, com suporte e estrutura para que essas mulheres possam reconstruir suas vidas com autonomia e proteção, conforme afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Andrezza Rosalém.

Em articulação com a rede de serviços socioassistenciais das demais políticas públicas e do sistema de Justiça, a SEDS busca assegurar que essas mulheres recebam atendimento jurídico e psicossocial, além do acesso a benefícios sociais, incluindo para filhos e/ou dependentes sob sua responsabilidade.

Em março do ano passado, o Governo de São Paulo implementou a iniciativa “São Paulo por Todas” com o objetivo de aumentar a visibilidade das políticas voltadas para as mulheres e a rede de proteção, acolhimento e autonomia profissional e financeira que oferece serviços exclusivos para elas. Dentre as ações, destacam-se o lançamento do aplicativo SP Mulher Segura e a criação de novas unidades da Delegacia de Defesa da Mulher 24 horas.

Em apoio ao enfrentamento da violência contra a mulher, o Estado possui atualmente 142 Delegacias de Defesa da Mulher territoriais, das quais 18 operam 24 horas, e 170 salas DDM instaladas estrategicamente em plantões policiais, permitindo que a vítima seja atendida por videoconferência por uma equipe especializada.

Com informações da Agência SP.

Fonte por: Poder 360

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