Professor da USP é obrigado a deixar os EUA após incidente próximo a sinagoga
Carlos Portugal Gouvêa afirma que estava caçando ratos em Brookline, enquanto trabalhava em Harvard.
Professor brasileiro deixa EUA após incidente com disparos
Carlos Portugal Gouvêa, advogado e professor visitante em Harvard, foi obrigado a deixar os Estados Unidos após disparar chumbinho próximo a uma sinagoga em Brookline, Massachusetts, em outubro. Ele retornou ao Brasil no dia 4, após determinação do Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE).
Revogação do visto e alegações de defesa
O Departamento de Segurança Interna dos EUA revogou o visto temporário de Gouvêa em 16 de outubro, citando um “incidente de tiroteio antissemita”. Gouvêa, por sua vez, defende que estava apenas caçando ratos no local. No dia 3 de outubro, ele foi abordado pelo ICE, que exigiu sua saída do país, a qual foi aceita de forma voluntária.
Trajetória acadêmica e profissional de Gouvêa
Carlos Gouvêa formou-se em Direito pela USP em 2001 e foi um dos fundadores do Instituto Sou da Paz. Ele também é sócio fundador da Conectas Direitos Humanos e, em 2008, obteve seu doutorado em Direito pela Universidade de Harvard. Desde 2022, é professor associado de Direito na USP e, neste ano, assumiu um cargo como professor visitante em Harvard.
Contribuições e projetos
Além de sua atuação acadêmica, Gouvêa é sócio-fundador do escritório PGLaw e do Instituto de Direito Global, um think tank focado em justiça social e ambiental. Sua carreira é marcada por um forte compromisso com a pesquisa e a promoção de direitos humanos.
Fonte por: Estadao
Autor(a):
Redação
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