Sachsida solicita retirada da direita: “É o momento de Jair Bolsonaro”
Após Carlos Bolsonaro criticar governadores como “ratos”, ex-ministro defende que a direita priorize a anistia e o legado do ex-presidente.

O ex-ministro de Minas e Energia Adolfo Sachsida declarou, na segunda-feira (18.ago.2025), que não é o momento dos governadores da oposição se apresentarem como alternativa política. Segundo ele, a prioridade deve ser Jair Bolsonaro (PL) como candidato em 2026 e a aprovação da anistia para condenados pelos atos de 8 de Janeiro.
Sachsida divulgou vídeo no X direcionado a governadores de direita. Expressou “respeito e admiração” por nomes como Romeu Zema (Novo-MG), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Ratinho Jr. (PSD-PR), mas declarou que não é o momento de protagonismo deles.
“Isto não é o momento de vocês. Este é o momento de Jair Bolsonaro presidente e da anistia”, declarou.
Com todo o respeito e admiração, compartilho o vídeo abaixo com uma mensagem para todos os governadores da oposição. Respeito-os muito, mas não é o momento deles. Este é o momento de Jair Bolsonaro presidente e anistia. pic.twitter.com/kZ9yJfoLMb
Adolfo Sachsida (@ASachsida) 18 de agosto de 2025
O ex-ministro argumentou que a eleição de 2026 será um confronto direto entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Bolsonaro. “E honestamente o Bolsonaro vai vencer”, afirmou.
Propôs que, após um possível governo de transição liderado pelo ex-presidente, figuras da nova geração de direita pudessem concorrer à Presidência em 2030.
A direita em disputa.
Sachsida reproduz as críticas levantadas pelos filhos de Bolsonaro a governadores que surgem como possíveis herdeiros do ex-presidente.
No domingo (17.ago), o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) declarou que esses gestores agem como “ratos” e “oportunistas” ao tentar ocupar o espaço deixado pelo pai, que encontra-se em prisão domiciliar desde 4 de agosto e está inelegível.
As críticas surgiram no dia seguinte à oficialização da pré-candidatura de Zema à Presidência em 2026.
A ação intensificou a disputa entre governadores e o setor mais conservador do partido, que mantém a figura do ex-presidente como líder principal, apesar de sua falta de elegibilidade.
Fonte por: Poder 360