Lindbergh pede que Derrite se afaste da relatoria do PL Antifacção

A votação do projeto no plenário da Câmara está agendada para esta terça-feira (18)

17/11/2025 18:45

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Deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) durante discurso na Câmara

PT pede mudança na relatoria do PL Antifacção

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), solicitou que Guilherme Derrite (PP-SP) deixe a relatoria do Projeto de Lei Antifacção, que visa estabelecer o Marco Legal de Combate ao Crime Organizado. Em suas redes sociais, Lindbergh criticou o relatório de Derrite, afirmando que ele apresenta “erros conceituais, vícios constitucionais e insegurança jurídica”.

Além disso, o petista destacou que o texto é “confuso e perigoso”, e que enfraquece o combate ao crime organizado ao comprometer as instituições federais.

Críticas ao relatório de Guilherme Derrite

Lindbergh Farias argumentou que a única solução viável seria adiar a votação e substituir o relator por um nome consensual, retornando ao texto técnico original do governo. Ele enfatizou que o país não pode enfrentar organizações criminosas com “improvisos legislativos”.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), no entanto, confirmou que a votação do Marco Legal está mantida para esta terça-feira (18). Lindbergh também acusou o relatório de Derrite de retirar recursos da Polícia Federal e da Receita Federal, além de excluir inovações propostas no texto original.

Aspectos controversos do relatório

Outro ponto de crítica foi a inclusão do termo “organização criminosa ultraviolenta”, que Lindbergh considera inadequado e potencialmente problemático para processos criminais existentes. Ele argumentou que essa classificação pode resultar em nulidades processuais.

Na última semana, Guilherme Derrite apresentou uma quarta versão do texto, que inclui a destinação de bens apreendidos a um fundo específico, o Funapol, mas essa mudança ainda não agradou ao Executivo.

Conclusão sobre a situação atual

A situação em torno do PL Antifacção continua tensa, com divergências significativas entre os parlamentares. A pressão para uma revisão do relatório e a busca por um consenso são evidentes, enquanto a votação se aproxima.

Fonte por: CNN Brasil

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