Rapper Pras Michel recebe sentença de 14 anos de prisão, afirma site

Rapper Pras Michel é condenado a 14 anos de prisão

O rapper Pras Michel, conhecido como Prakazrel Samuel Michel, foi sentenciado a 14 anos de prisão por sua participação em atividades ilegais que buscavam influenciar a política dos Estados Unidos durante as administrações de Barack Obama e Donald Trump.

A decisão foi tomada pela juíza Colleen Kollar-Kotelly em Washington, D.C., nesta quinta-feira (20). Os promotores haviam solicitado uma pena de prisão perpétua, alegando que Michel atuou como agente estrangeiro não registrado e obstruiu investigações relacionadas a esquemas de financiamento ilegal de campanhas.

Detalhes do Caso e Condenação

O julgamento atraiu a atenção da mídia, com depoimentos de personalidades como o ator Leonardo DiCaprio e o ex-procurador-geral dos EUA, Jeff Sessions. Michel foi considerado culpado por diversas violações, incluindo mentir para instituições financeiras e exercer influência estrangeira ilegal entre 2012 e 2017, período em que Obama e Trump estavam no poder.

Os procuradores afirmaram que o rapper recebeu mais de US$ 100 milhões do bilionário malaio Jho Low, quantia utilizada para tentar influenciar a política americana. O advogado de defesa de Michel, Peter Zeidenberg, contestou a decisão, afirmando que a condenação não se sustentava em provas e que a pena era desproporcional.

Histórico e Reconhecimento

Pras Michel ganhou notoriedade como membro do grupo de hip hop Fugees, ao lado de Wyclef Jean e Lauryn Hill. O grupo conquistou um Grammy em 1997, nas categorias de Melhor Performance de R&B por Duo ou Grupo e Melhor Álbum de Rap. Michel também foi indicado novamente em 1999 pela canção “Ghetto Supastar”.

Além de sua carreira musical, Michel já havia enfrentado problemas legais anteriormente, sendo condenado em abril de 2023 por corrupção e obstrução da justiça.

Considerações Finais

A condenação de Pras Michel destaca a gravidade das acusações de corrupção e influência estrangeira na política dos EUA. O caso levanta questões sobre a integridade do sistema político e as consequências de ações ilegais por figuras públicas. A sentença de 14 anos de prisão reflete a seriedade com que as autoridades tratam esses crimes.

Fonte por: CNN Brasil